segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FUSÃO NUCLEAR

Agora que já sabemos muitas coisas sobre radioatividade, e muitas das dúvidas já foram tiradas, vejamos um pouco mais sobre esses fenômenos...

A um tempo definimos a fissão nuclear como sendo a quebra dos núcleos formando novas partículas, lembram?
Pois bem, hoje vamos definir o que seria FUSÃO NUCLEAR, alguém tem algum palpite?

Todas as manhãs, somos iluminados por uma luz muito intensa, que mantém a todos nós vivos neste planeta muito doido...mas...como será que se forma essa energia, de onde o sol tira tanta energia para se manter tão quente e luminoso por tanto tempo??
Toda a energia de ativação necessária para que as reações químicas que liberam toda essa energia no sol, é proveniente de fusão nuclear. Então vamos defini-lá: Fusão nuclear, em termos simples, é a junção de elementos.


Pra gente ter noção da quantidade de energia que é liberada nesse processo, que muito grande, o primeiro uso dessa energia pelo homem, que só tem boas intensões no coração, foi a bomba de hidrogênio, que para explodir e cumprir o propósito bondoso dos seus criadores, necessitava de uma quantidade enorme de energia, essa energia de ativação é fornecida pela explosão de uma bomba atômica...isso mesmo, uma bomba atômica como faísca para explodir uma outra mais forte.

Por piores que sejam as intensões, fato é que a indústria da guerra é uma das responsáveis mais ativa no desenvolvimento da ciência...

Aplicações da Radioatividade na Geologia e na História.

Por acaso, ou não, você sabe como é que alguém encontra um objeto, osso, ou qualquer coisa e diz que tem tantos milhares de anos? Será que tem a data de fabricação nas cerâmicas encontradas? Claro que não né...e então?
Ou como alguém que encontra uma ossada pode dizes que aquele animal é mais velho que minha sogra? Será que eles mentem? Inventam? Lógico que não...

A determinação da idade de material orgânico usualmente envolve o isótopo do carbono-14, que é formado nas camadas superiores da atmosfera pelo bombardeamento de nitrogênio por nêutrons cósmicos:



As plantas e os animais incorporam o isótopo 14 do carbono pelo CO2 presente na atmosfera ou pela cadeia alimentar. Quando morrem, cessa absorção de C-14, então, sua quantidade gradualmente diminui, de acordo com a equação de desintegração:



Conhecendo a meia-vida do carbono, tempo que ele demora para decair pela metade sua concentração, que são 5600 anos, podemos determinar a idade das coisas encontradas pelos arqueólogos. Como a velocidade com que o C-14 se forma é a mesma com que se desintegra, sua concentração na terra e nos animais permanece constante: em cada bilhão de átomos existem 10 átomos de C-14 (10 ppb). Portanto se um fóssil apresentar teor se C-14 de 2,5 ppb, significa que ele possui 25% do teor de carbono encontrado nos seres vivos, ou seja, desde a morte desse cara o carbono completou duas meias vidas, incríveis 11200 anos!

Esperamos ter matado um pouquinho mais de suas curiosidades com esse papo...
Até breve, e sejam sempre curiosos...



Referências:                                                                                                                                                 
Usberco e Salvador - Princípios de Química - Ed Saraiva 4°Ed 2011


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